O que é?
É uma emergência médica caracterizada classicamente por elevação de glicemia (acima de 250mg/dL) e de corpos cetônicos devido a deficiência relativa ou absoluta de insulina. Porém, também pode acontecer com níveis mais baixos de glicemia.
É mais comum o paciente com diabetes tipo 1, mas também acomete pacientes com diabetes tipo 2.
Quando acontece?
A cetoacidose pode surgir em qualquer fase do diabetes, abrindo o seu diagnóstico ou durante o curso da doença. É precipitada por diversos fatores como a falta de aplicação de insulina ou doses insuficientes, falha no sistema de bomba de insulina, situações de estresse como cirurgias e infecções, uso de medicações como corticoides, etc.
Como acontece?
Quando existe falta de insulina as células não conseguem usar a glicose como fonte de energia, o que leva a um aumento do nível de açúcar no sangue. O excesso de glicose precisa ser eliminado na urina e acaba desidratando o paciente. Para tentar gerar energia, o organismo passa a usar os estoques de gordura que geram a formação dos corpos cetônicos. Essas substâncias são ácidas e desequilibram a composição do sangue.
Como identificar?
Antes do surgimento da cetoacidose, o paciente pode já estar apresentando sinais e sintomas de hiperglicemia durante alguns dias ou semanas, como: emagrecimento, sede, aumento do número de miccção, fadiga. Porém, os sinais de alarme para suspeitar da cetoacidose costumam surgir em 24 a 48 horas e são caracterizados por: